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CRYSIS

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Por: Eduardo Furlan
 
Gráficos: 19/20
Som: 8/10
Jogabilidade: 15/20
Arte: 13/20
Diversão: 24/30
NOTA FINAL: 79/100

Consoles

 
PC - Computador

 

INTRODUÇÃO


De tempos em tempos, são lançados jogos para PC que dão um salto tecnológico em relação a tudo que havia saído até então. Podemos citar como exemplo jogos como Doom 3, F.E.A.R., Far Cry; que introduzem novas tecnologias, e novos parâmetros de exigência para serem rodados satisfatoriamente. Muitas vezes, sua tecnologia é tão avançada que é pesada demais até para os mais modernos computadores.

Crysis entra no rol desses jogos, e esse é o principal assunto em pauta quando se fala nele. No entanto, o jogo possui algo além dos gráficos esmerados?

Embora uma sequencia de Far Cry esteja a caminho, Crysis pode ser enquadrado como um sucessor espiritual desse jogo. Ambientado em cenários paradisíacos, faz uso de veículos, o enredo sofre uma reviravolta próximo ao seu final...enfim, tudo remete a Far Cry.

A grande novidade de Crysis é a nanosuit, armadura usada pelo personagem principal que lhe confere quatro diferentes tipos de poderes: armadura mais resistente, força sobre humana, super velocidade e invisibilidade. No entanto, esses poderes são bem subutilizados, exceto pela invisibilidade. E mesmo quando são necessários, são desafios óbvios e bobos. Uma pena.

Outra particularidade de Crysis é a liberdade de se modificar as armas a seu bel prazer, acoplando diversos tipos de miras e afins. Isso sim é uma adição muito legal e bem utilizada, já que é possível transformar qualquer arma de forma a torná-la adequada para a situação atual.

No mais, Crysis segue o padrão do estilo FPS, embora o faça com classe. A inteligência artificial é apurada, os tiroteios são bem intensos e exigem uma boa dose de tática e as partes com veículos quebram a monotonia, embora sejam um pouco frustrantes.


GRÁFICOS


Impossível falar em Crysis e não falar de seus gráficos. Pudera, o visual do jogo é assombroso. Os cenários são gigantescos, complexos, detalhados. Os modelos humanos são assustadores de tão reais, as armas idem, as texturas são magníficas. O nível de detalhamento impressiona: praticamente tudo no cenário reage às suas ações, cada um dos coqueiros pode ser quebrado com tiros, as edificações podem ser destruídas, as folhas se movem conforme o vento e se curvam conforme Nomad, nosso personagem, avança entre elas.

Claro que todo esse esplendor tem um preço: Crysis é, de longe, o jogo mais pesado que existe. Mesmo em qualidade média, rodá-lo não é bolinho; embora seu visual seja bonito mesmo nas qualidades mais baixas.




SOM


Dublagens caprichadas, som ambiente legal, musiquinhas simpáticas (embora repetitivas), e os inimigos coreanos falam em coreano (embora apenas na dificuldade máxima).





JOGABILIDADE


Padrão para o estilo. Os poderes da nanosuit são legais, embora muito subutilizados. No entanto, o sistema de modificação de armas é bem legal e útil. O problema maior da jogabilidade é o acionamento dos poderes da nanosuit, que se realiza pressionando a roda do mouse e deslizando-o para a posição correspondente ao poder que se deseja ativar. Não é nada raro acionar o poder errado no calor da batalha, o que pode muitas vezes custar a vida.




ARTE

O enredo é bem padrão, nada que impressione, assim como os personagens, bem típicos. A ambientação é ótima, os cenários são muito imersivos e bem concebidos.




DIVERSÃO


Crysis tem altos e baixos. Os combates são muito legais, temperados com as possibilidades da nanosuit. No entanto, algumas fases com veículos não são tão legais assim. E há diversas caminhadas intermináveis selva adentro, sem nenhum inimigo pra matar ou arma pra coletar.

No entanto, apesar de alguns momentos mais frios, Crysis é muito divertido, seus combates são muito intensos e derrubar helicópteros é sempre um prazer.




CONCLUSÃO


Embora o grande chamariz de Crysis seja mesmo seu visual embasbacante, é injusto reduzi-lo a benchmark. Sua jogabilidade é gostosa o suficiente para fazê-lo um bom FPS, e ele é divertido o bastante para impedir que você o largue antes de chegar ao seu fim. Pena o jogo ser tão mastodonticamente pesado, o que o torna um prazer para poucos.

 

+ MAIS

 

 
 

 

 

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