Carrier é mais um game de terror que
tentou pegar carona no sucesso de Resident Evil , mas acabou
passando meio despercebido , até porque não é um jogo extraordinário
mas é muito bom e possui algumas características próprias.
O roteiro é simples , Jessifer
Manning e Jack Ingles são dois agentes enviados para rastrear um
avião que perdeu o contato com a base aérea. Durante a procura
descobrem que todos os passageiros foram pegos para servir de cobaia
em experimentos que os transformam em seres mutantes , agora é
correr para evitar que o vírus se prolifere e acabar com os
mafiosos da organização que desenvolveu esse mal.
O clima obscuro , os inimigos , os
ângulos da câmera ,os sons , a jogabilidade e um pouco da história
remete ao clássico survival horror da Capcom , mais especificamente
a segunda versão , mas Carrier da saudosa Jaleco também tem seus
próprios méritos , para começar ele é um pouco menos focado na
exploração em busca de itens chaves , o sistema de mira não é
automática , ela permite escolher aonde atirar , é possível jogar
em primeira pessoa , o background é bem feitinho , há alguns
detalhes interessantes como deixar rastros depois de pisar numa poça
de sangue , os comandos respondem adequadamente , os mapas realmente
ajudam , tem um bom nível de desafio , dois caminhos distintos para
desenvolver , as músicas e vozes se adaptam bem apesar da dublagem
ruim.
Mas o resto ou o conjunto da obra
pode irritar aos que buscam perfeição a cada jogo , pois falta
originalidade , os gráficos não são destacáveis , os personagens
atravessarem objetos é comum , tem alguns slowdowns, e claro, não
é Resident Evil.
Minha Conclusão
Carrier é um jogo bacana , gostoso para se jogar sozinho num fim de
semana nublado , talvez não seja um jogo inesquecível mas ele
cumpre seu papel e diverte. Eu recomendo nem que seja para aprender
a apreciar games no contexto e não apenas o mainstrean.
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