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DARK ARENA

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Por: Augusto Aragão

Nota: 7.0

 
Eis um outro 3D shooter no portátil de 32 bits da Nintendo, produzido pela Graphic States of América e vendido pela Majesco (é o Publisher). O jogo possui um enredo pra lá de sinistro mas é ação para todo aquele que gosta de jogos no estilo Doom. Segundo a história, um laboratório estava tentando produzir um soldado que seria a arma perfeita. Tentando usar a engenharia genética, os cientistas desenvolveram criaturas fortes, agressivas e praticamente sem medo! Contudo, logo após um curto período de treino, as criaturas foram colocadas à prova e logo sobreveio o desastre: as criaturas passaram a matar tudo o que se movia!!! Um mar de sangue se formou no complexo de pesquisa e todos os internos iam sendo brutalmente assassinados. Um sinal de socorro foi enviado, mas ninguém lá dentro sabia quando ou se o sinal seria recebido...por sorte foi e uma equipe chegou, mas apenas um sobreviveu...até agora! Na pele deste sobrevivente armado, o jogador terá uma árdua missão pela frente: escapar da Dark Arena (nome do complexo) antes que uma bomba de nêutrons seja detonada.
Todo o enredo do jogo é mostrado numa apresentação, que consta de textos e imagens. É uma parte bem sinistra do jogo e mostra bem o que está por vir. O jogador pode esperar por um ambiente parecido com o de Doom (do próprio GBA), mas aqui o jogo tem uma movimentação mais fluida e dinâmica. Os gráficos são bem nítidos, possuem bons efeitos de luz e sombra, fora a sensação de profundidade. O aspecto negativo está nos inimigos, que são pouco variados e nas explosões. Estas são visualmente simples, bem como os efeitos dos tiros.
O painel do personagem, que curiosamente é uma mulher, é muito bem feito e de fácil interpretação. Há mostradores da energia, da munição da arma que se usa, do tempo e dos cartões coletados. Há também a face da personagem para elucidar os danos.
A ação poderia ser bem mais sinistra se o jogo possuísse músicas como a da abertura. Mas na verdade o jogador nada ouvirá...isso mesmo, não há nenhuma música tocando durante as seções de tiro, exceto quando passa de fase. Este é um aspecto que pode agradar a alguns, mas também decepciona a outros. Uma coisa é certa: o silêncio só aumenta a tensão do jogo!
Se o jogo nada toca de música, pelo menos dará ao jogador um bom acervo sonoro! Há bons efeitos de tiros, explosões, quedas (os inimigos caem como se fossem tábuas!), portas abrindo e muitas vozes, que anunciam os itens coletados! A voz da personagem é bem feminina: -Oh yeah!
A jogabilidade é excelente e vai garantir muita ação! Temos os básicos comandos de esquiva (L e R), tiro (A), correr e abrir portas (B) além de selecionar as armas (select). Para se ter acesso ao mapa basta pausar o jogo e usá-lo. Se alguém não gostou da jogabilidade de Doom, não terá o que reclamar em Dark Arena.
Se você gosta de 3D shooters e tem um GBA, este jogo pode lhe render boas horas de adrenalina. O options oferece ajustes de brilho, do controle, dificuldade e modo multiplayer (precisa do cabo e de outro GBA). A dificuldade é alta porque você sempre começa com a arma básica e precisa achar outras melhores. E por falar nelas, vai ser possível usar uma escopeta, uma chaingun e outras típicas deste estilo de jogo. Fuce e tente sobreviver nesta arena... as criaturas e o tempo estão contra você!

 

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