- Eis
um outro 3D shooter no portátil de 32 bits da Nintendo,
produzido pela Graphic States of América e vendido pela Majesco
(é o Publisher). O jogo possui um enredo pra lá de sinistro
mas é ação para todo aquele que gosta de jogos no estilo
Doom. Segundo a história, um laboratório estava tentando
produzir um soldado que seria a arma perfeita. Tentando usar a
engenharia genética, os cientistas desenvolveram criaturas
fortes, agressivas e praticamente sem medo! Contudo, logo após
um curto período de treino, as criaturas foram colocadas à
prova e logo sobreveio o desastre: as criaturas passaram a matar
tudo o que se movia!!! Um mar de sangue se formou no complexo de
pesquisa e todos os internos iam sendo brutalmente assassinados.
Um sinal de socorro foi enviado, mas ninguém lá dentro sabia
quando ou se o sinal seria recebido...por sorte foi e uma equipe
chegou, mas apenas um sobreviveu...até agora! Na pele deste
sobrevivente armado, o jogador terá uma árdua missão pela
frente: escapar da Dark Arena (nome do complexo) antes que uma
bomba de nêutrons seja detonada.
- Todo
o enredo do jogo é mostrado numa apresentação, que consta de
textos e imagens. É uma parte bem sinistra do jogo e mostra bem
o que está por vir. O jogador pode esperar por um ambiente
parecido com o de Doom (do próprio GBA), mas aqui o jogo tem
uma movimentação mais fluida e dinâmica. Os gráficos são
bem nítidos, possuem bons efeitos de luz e sombra, fora a sensação
de profundidade. O aspecto negativo está nos inimigos, que são
pouco variados e nas explosões. Estas são visualmente simples,
bem como os efeitos dos tiros.
- O
painel do personagem, que curiosamente é uma mulher, é muito
bem feito e de fácil interpretação. Há mostradores da
energia, da munição da arma que se usa, do tempo e dos cartões
coletados. Há também a face da personagem para elucidar os
danos.
- A
ação poderia ser bem mais sinistra se o jogo possuísse músicas
como a da abertura. Mas na verdade o jogador nada ouvirá...isso
mesmo, não há nenhuma música tocando durante as seções de
tiro, exceto quando passa de fase. Este é um aspecto que pode
agradar a alguns, mas também decepciona a outros. Uma coisa é
certa: o silêncio só aumenta a tensão do jogo!
- Se
o jogo nada toca de música, pelo menos dará ao jogador um bom
acervo sonoro! Há bons efeitos de tiros, explosões, quedas (os
inimigos caem como se fossem tábuas!), portas abrindo e muitas
vozes, que anunciam os itens coletados! A voz da personagem é
bem feminina: -Oh yeah!
- A
jogabilidade é excelente e vai garantir muita ação! Temos os
básicos comandos de esquiva (L e R), tiro (A), correr e abrir
portas (B) além de selecionar as armas (select). Para se ter
acesso ao mapa basta pausar o jogo e usá-lo. Se alguém não
gostou da jogabilidade de Doom, não terá o que reclamar em
Dark Arena.
- Se
você gosta de 3D shooters e tem um GBA, este jogo pode lhe
render boas horas de adrenalina. O options oferece ajustes de
brilho, do controle, dificuldade e modo multiplayer (precisa do
cabo e de outro GBA). A dificuldade é alta porque você sempre
começa com a arma básica e precisa achar outras melhores. E
por falar nelas, vai ser possível usar uma escopeta, uma
chaingun e outras típicas deste estilo de jogo. Fuce e tente
sobreviver nesta arena... as criaturas e o tempo estão contra
você!
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