Introdução
A série Castlevania, sempre admirei, história ótima, fascinante,
sem falar nas criaturas mitológicas que aparece (a Morte, Cerberus,
Dracula...), diversão e jogabilidade. O 3º episodio do Nes, veio
trazendo grandes mudanças/evoluções para a época. É
interessante como alguns clássicos como este, até hoje é
apreciado por muitos jogadores, concordo que nos jogos de hoje
faltam detalhes que grandes jogos antigos como este tinham. As
aventuras do Clã Belmont começaram a ser contadas em 1986, no MSX,
e no final da década de 80 a série fez a fama com o excelente
Castlevania, lançado em 1987, Castlevania II: Simon´s Quest, que
foi lançado um ano mais tarde. É um jogo bom (embora não tenha o
mesmo charme de seu antecessor) e finalmente, em 1990, foi lançado
o último jogo da trilogia para o 8 bits da Nintendo, e com certeza,
o melhor dos três.
A dificuldade desse game é incrível, a medida que vai avançando
no jogo, a perda de life vai aumentando, e os inimigos ficando mais
resistentes, mas nada que atrapalhe a jogatina.
História
A história se passa anos antes do primeiro jogo. Mais uma vez a família
Belmont, (Trevor Belmont) mais ou menos em meados de 1476, depois de
serem expulsadas do vilarejo, tem a missão de livrar o mundo das mãos
do diabólico Conde Drácula, que havia lançado uma maldição em
Wallachia. Trevor tem como parceiros, Sypha Belnades, uma grande
feiticeira, Alucard (para quem não sabe, foi aqui que o famoso
homem de cabelos brancos apareceu pela primeira vez), o filho
rebelde de Drácula e o capitão pirata Grant que teve sua família
brutalmente assassinada pelo conde. Após um intenso combate no
castelo demoníaco do Lorde das Trevas, os heróis saem vitoriosos.
Gráficos
Chegando no ano de 1990, sendo um lançamento muito bem recebido na
época, a Konami conseguiu fazer um grande feito neste cartucho,
usando um novo chip, para gerar efeitos de rotação, gráficos bem
mais detalhados, objetos móveis no background, esses gráficos até
então não foram vistos, com isso sendo considerado um dos melhores
jogos do console.
Som
Os efeitos sonoros também estão melhores do que os jogos
anteriores. Sypha Belnades tem um gemido diferente dos outros
personagens por ser a única mulher, detalhe que hoje pode parecer
bobo, mas que para a época foi bem interessante. Legal também são
que os chefes das fases morrem gritando dentro de uma grande
chama... algo realmente assustador! As músicas estão como de
costume fantásticas, com o destaque para o remixe de Vampire Killer
que ganhou o nome de Deja Vu (por motivos óbvios) e para a música
da primeira fase do jogo, The Beginning, que também se tornou clássica
na série, aparecendo em jogos posteriores. Outros exemplos de
excelentes músicas são: Aquarius, Demon Seed e Riddle.
Jogabilidade
Castlevania III abandona os elementos de aventura de seu antecessor
e volta a utilizar o sistema de plataforma do primeiro Castlevania.
Mas diferente de Castlevania, Castlevania III não segue um roteiro
linear: conforme avança no jogo, você pode escolher dentre até
quatro personagens, e, após passar da primeira fase, pode escolher
vários caminhos a seguir, que levam a várias fases diferentes. Há
um total de 15 fases no jogo.
Diferenças
entre as versões
Além da diferença do nome, a versão japonesa de Dracula's Curse
difere da americana e da européia em diversos pontos:
* O ataque principal de Grant não é um golpe de sua adaga, mas sim
facas atiradas à distância.
* A fonte principal usada nos textos da versão japonesa é simples
e padronizada - diferente do estilo gótico adotado na versão
americana.
* Os seios da chefe Medusa são expostos normalmente na versão
japonesa, enquanto nos EUA eles foram alterados para parecer um
peitoral masculino. Do mesmo modo, algumas estátuas têm os seios
cobertos na versão americana.
* Os Flea-men corcundas, na versão japonesa, foram substituídos
por Gremilins saltitantes.
* Vários inimigos possuem coloração ou design diferente, ou
possuem ataques diferentes.
* Os cenários de várias fases possuem coloração diferente.
* A versão japonesa original continha um microchip especial para músicas
chamado "VRC6", que foi removido nas versões americana e
européia. Esse chip adicionava três canais extras de MIDI ao
sistema de som básico do NES, que era de apenas cinco canais. A razão
dessa remoção era de que o console NES americano não suportava
chips de som externos, então as músicas tiveram de ser
reprogramadas para os EUA, o que resultou em uma mixagem totalmente
diferente (e inferior).
* A versão japonesa possuía gráficos ligeiramente melhores, com
efeitos especiais mais avançados. Isso se deve à falta de outro
chip que estava presente na versão japonesa mas não na americana,
por ser fabricado pela própria Konami e não pela Nintendo.
* Nos EUA, o nome de Trevor foi adaptado. Até hoje no Japão ele é
chamado de "Ralph Belmondo".
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