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ARMY OF TWO

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Por: Afonso - UnCool-Head
 
NOTA FINAL: 9.5

 

O começo de tudo:
Army of Two. Ah... Eu esperei por este jogo desde a primeira screen. Minha paixão por jogos cooperativos nasceu ainda no pré-histórico Cadillacs & Dinosaurs (Hein? Entendeu o trocadilho?) que eu jogava com meu primo e meu melhor amigo no arcade. Ainda que simplérrimo, era bacana a gente criar pequenas táticas pra não deixar os inimigos acabarem com sua life bar, ou deixar aquele frango pra quem realmente precisava.
Mas foi em 007: Everything or Nothing que essa paixão virou um grande amor. Novamente com meu primo; jogar o modo coop deste game era viciante. A partir deste momento, eu esperei por um game que a cooperação fosse levada a um nível jamais visto.

Agora vamos à análise: A história começa com Elliot Salem e Tyson Rios ainda como soldados da divisão dos Rangers do exército americano, em uma missão na Somália, em '93. Na primeira missão, eles recebem ordens pra dar uma certa assistência a um mercenário da empresa SSC.
A ajuda é tão boa, que alguém dessa compania convida o Comandante Dalton para fazer parte da grande equipe. Sendo assim, Dalton leva seu exército... de 2 homens.
Daí eles formam uma grande dupla e partem para várias missões em todo o planeta. Isso é só o começo, há conspirações, traidores e coisas relacionadas com o mundo real.
Particulamente a história não me surpreendeu muito. Não estou dizendo que ela é ruim, muito pelo contrário, mas não me causou tanta surpresa ou emoção quanto em outros jogos.

Promessas desfeitas:
Há um coisa que me deixou um pouco chateado. 3 ou mais ações cooperativas que foram mostradas nos primeiros vídeos foram removidas, tais como; rapel (um segura a corda enquanto outro desce); flip objects to create cover (se tem, tá muito bem escondido. Logo no 1º trailer, mostra os dois protagonistas virando um objeto de concreto para ter algo pra se protegerem dos tiros); dirigir uma empilhadeira enquanto seu parceiro atira nos inimigos em cima dela; dirigir uma espécie de buggy com uma metralhadora, ser ressucitado por seu amigo (enquanto no canto da tela você "foge de luz"), e talvez mais 1 ou 2 coisas que eu tenha esquecido.
Embora não tenha tudo isso, eu não me senti desapontado. Adorei o nível de dificuldade, que faz você tentar passar uma pequena parte de um cenário umas 3 vezes, os inimigos que parecem se multiplicar a cada segundo e fazem você ficar furioso com os tiros que lhe dão nas costas outras coisas.

Voltando à ótima parte do jogo:
Os diálogos são ótimos, embora não seja como eu imaginava (poder puxar um assunto a qualquer hora, como se fosse Scarface), é bem bacana. Na fase da china, Salem me perguntou qual é o melhor rapper do Wu-Tang Clan. Embora o Tyson não tenha dado muita atenção, Elliot completou dizendo que achava o Ghostface Killah, o melhor. :-o 

Os gráficos são maravilhosos, da água até o asfalto é tudo hiperdetalhado. Cenários como o de Miami e China são incríveis e bem feitos.

O jogo é curto. Em umas 6h direto, é capaz de você completar a campanha. Fazendo isso, você ganha todas as armas primárias (Rifles, metralhadoras, shotguns, e por aí vai). Finalizando o game no modo Professional, que também é destravado com o "kit" já citado, você ganha todas as armas secundárias, e as especiais (pistolas/revólveres/SMGs e Snipers/Lança-Foguetes e etc, respectivamente).
Isso já acrescenta um bom replay, que é extendido ainda mais com a procura por maletas, que valem 15 mil dólares. Há 2 em cada fase, e com a grana, você customiza suas armas, deixando a mundialmente conhecida AK-47, com apetrechos modernos, e ainda dando um visual "Pimped", com partes douradas, platinadas, prateadas e por aí vai.

Eu joguei o modo Versus apenas uma vez, mas é claramente um ótimo multiplayer. 2 contra 2. Só isso já é o suficiente pra uns 10 minutos de muita ação em estágios (com veículos exclusivos) levemente inspirado nos do inesquecível MGO, para PS2. Tudo que é possível no single-player, é possível no Online. Exceto dar ordens a A.I., já que aqui não tem como.

Conclusões:
Não há dúvidas que Army of Two é um ótimo jogo. Apesar de ser curto, consegue prender o jogador até o fim. A história é ótima, mas eu esperava mais, assim como algumas coisas desaparecidas dos trailers.
Apesar disso, eu não me sinto desapontado. Ao2 consiguiu cumprir o prometido.

E fiquem atentos à Live, porque foi anunciado, ainda em Março, que haverá DLC com 2 novas missões, 1 novo estágio para o modo Versus, além de um patch que corrige os lags e desconexões.

 

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