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BATMAN FOREVER: THE ARCADE GAME

 

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Por: Augusto aragão

NOTA: 7.5

 

O famoso homem-morcego já estreou nos videogames com jogos inesquecíveis, sempre marcando presença com os bat-aparatos e o fiel garoto prodígio. A versão baseada no filme Batman Forever começou no SNES e Mega, contando com ótima qualidade gráfica. Posteriormente foi produzida uma versão nos Arcades e que foi convertida para o PlayStation e Sega Saturn. É a esta versão que este review se refere (para o Saturn, claro).

O jogo em si poderia ser definido como no estilo "Final Fight", mas aqui há também o uso de bat-bugigangas e muitos itens no cenário a se usar. A pancadaria rola solta do começo ao fim e o número de golpes é imenso, sem contar com os combos absurdos!!! Aqui os combos podem ultrapassar a marca dos 150 hits!!! Vai entender isso...

Se não há originalidade no jogo, pelo menos a diversão é garantida e o homem-morcego contará com a ajuda de Robin. O jogo não apenas permite um segundo jogador como também possibilita que ambos usem o mesmo personagem. As diferenças entre Batmam e Robin se resumem ao fato do homem morcego ser mais forte e melhor com golpes de soco, ao passo que Robin é mais ágil e possui melhores golpes com os pés. Ambos podem desferir voadoras, cotoveladas e arremessos, contando ainda com uma barra de power que aumenta a força dos golpes e dos combos (além de recuperar um pouco de energia). Todo arsenal dos super heróis é composto por bat-ganchos, bat-bumerangues, bat-bolas, bat-laser, sem contar com latões, caixas, pedras, pneus, cavaletes, bombas e vigas que podem ser atirados nos infelizes adversários. Os golpes que jogam os inimigos na tela estão entre os mais cômicos!

Graficamente este jogo peca muito por ser granulado, especialmente quando os personagens fazem zoom out. O cenário até que é bem detalhado, mas os personagens poderiam ser mais bem feitos e os golpes poderiam ser mais fluidos. Os capangas do Charada e do Duas Caras usam o que parecem meias na cabeça, sem contar os que parecem cowbóis saídos de um filme de John Wayne (devem ter errado de set)... há também ninjas, que parecem versões baratas de Power Rangers, mulheres e robôs palhaços... Os chefões se repetem exaustivamente no jogo e um deles é um índio de calça e tênis... bem moderno o cara pálida eim?

Um dos detalhes que mais atrapalha o jogador é o excesso de itens na tela! Por vezes fica difícil se achar no jogo e quando se consegue pegar algo, quase sempre é acompanhado de muitas bordoadas...

As músicas são razoáveis e em muitos momentos seguram a ação, embora soem de forma repetitiva e alguns tons pareçam criar um clima de pânico. Já a palheta sonora é composta de gritos bem nítidos e sons de pancadas típicos de jogos de luta. Os gritos dos inimigos se repetem ao longo do jogo e por vezes enjoam. As vozes mais sinistras são as que anunciam os bônus e os itens ao fim de cada fase.

A jogabilidade é razoável também. Há um botão para soco, um para o chute e um para o pulo, mas os principais golpes são feitos com o personagem correndo ou com comandos no estilo "Street Fighter". Em diversas situações a jogabilidade falha quando os inimigos cercam o jogador e promovem um verdadeiro "corredor polonês"! Aí salve-se quem puder...

A aparição do homem-morcego nos consoles de 32 bit poderia ter sido mais feliz, mas vale apenas como uma distração a dois e pelo sabor da pancadaria. No Saturn as melhores opções ainda são Die Hard Arcade, Guardian Heroes e Dungeons & Dragons (tanto Tower of Doom como Shadow Over Mystaria).

 

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