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INDIANA JONES AND THE STAFF OF KINGS

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Por: Tuky Consoles
   
Gráficos: 5.0 DS
Jogabilidade: 5.0 Playstation 2
Som: 4.0 PSP
História: 3.0 Wii
Desafio: 0.0 PC (extra)
NOTA FINAL: 3.4  

 

INTRODUÇÃO

Como fã de Indiana Jones e possuidor de um Nintendo Wii eu não podia deixar de jogar o novo jogo da série, Indiana Jones and the Staff of Kings. Indiana Jones tem um passado muito negro em termos de jogos baseados na franquia, um dos meus primeiros jogos na infância foi o Indiana Jones the last crusade para o Master System (O NES tem uma versão idêntica acredito eu), e como este jogo era ruim. Outros games vieram como Indiana Jones and the infernal machine e the Emperor's Tomb que até que foram razoáveis, mas longe de bons jogos.

Bem, mesmo já tendo dentro de mim um grande pré-conceito contra os jogos de Indiana Jones, resolvi dar uma chance ao novo jogo, joguei com o coração aberto esperando ser surpreendido. Mas infelizmente foi uma experiência desastrosa e felizmente rápida. Vou neste review analisar porque o ultimo jogo de Indy beira a mediocridade e o porque você deve ficar longe deste game.

HISTORIA

O que fez os filmes de Indiana Jones serem muito apelativos foi que eles tinham historias muito interessantes. O primeiro tem um plot incrível onde Indy tenta achar a Arca Perdida antes dos nazistas, o terceiro (o melhor da série por mim) Indy tem que achar o Cálice Sagrado e salvar seu pai das mãos dos nazistas.

Staff of Kings tem um tema EXCELENTE que é Indiana Jones em busca do Cajado de Moises, o profeta que abriu o mar em dois e salvou os hebreus da escravidão do Egito. Então, o tema de fundo é excelente mas a historia é extremamente mal executada, o plot é horrivelmente escrito, muitas coisas acontecem sem explicação alguma. A historia é empurrada na barriga com diálogos sem inspiração, situações sem pé nem cabeça de como foram acontecer. A parte que achei mais absurda é quando num templo você descobre que tem que ir para Nepal porque tem um mapa e o Nepal esta circulado. Logo depois você esta em Nepal no lugar exato que você tem que estar... CLARO! Nepal deve ser um país muito pequeno, se o mapa mostrou o Nepal é obvio aonde no Nepal você deve ir.

GRÁFICOS/DESIGN

Este jogo foi feito para Wii e PS2, o que parece é que o jogo foi feito usando o PS2 como limitante. O jogo é muito feio, ao se jogar parece que você esta jogando algo do começo do PS2, lá para 2001, e ainda assim tem jogos de PS2 dessa época que tem gráficos melhores (MGS2 por exemplo). Tudo é bem quadrado, texturas em baixa resolução com pixels enormes, serrilhados sem fim prontos para serrar sua retina. Infelizmente a sensação de 99% dos jogos de Wii é que você voltou no tempo e esta jogando algo feito entre 2001 e 2003, é muito triste isso.

Mas o que este jogo perde em gráficos ganha em design. Devo confessar que o design das fases são bons, é tudo bem interessante e bonito se você for pensar nesta perspectiva. Os templos são bem desenhados e criativos, houve um pouco de pesquisa nas culturas visitadas.

JOGABILIDADE

Novamente vem o controle que nasceu quebrado do Wii ao invés de inovar frustrar os jogadores. O jogo parece um remendo de plataforma com mini games. Irei analisar os dois por separado:

Plataforma: Em termos de plataforma o jogo é muito simples, tão simples que nem existe botão para pular. Você observa o mapa em volta, vê o caminho que você deve fazer e o segue. É tudo extremamente linear. E quando falo seguir é seguir mesmo, quando você deve pular o jogo irá te avisar e ao apertar do botão A você irá fazer o pulo sem problemas. quando você tiver que usar o chicote para avançar o jogo te avisa, você faz o movimento no controle e pronto. Quando você tem que encostar numa parede o jogo avisa, você encontra com um botão e vai sem problemas. Quando você tem que empurrar algo o jogo avisa e você faz o botão para empurrar. Estão percebendo aonde quero chegar? É tudo muito monótono, linear e fácil. As partes de plataforma são bem tediosas e fazem você rezar para que chegue logo alguma parte de ação. O jogo faz ao máximo para você usar o mínimo do controle e o mínimo de habilidade. Os quebra cabeças que você encontra as vezes pelo jogo são ridículos de fáceis.

Mini games: Em várias partes do jogo você encontrará alemães, e essa é a hora de enfrentá-los com o incrível controle inovador do Wii! Inovador é uma OVA! Então, enfrentar os alemães se divide entre luta e tiroteios. Quanto a lutar, bem, até que é divertido no começo, tem alguns movimentos que você pode fazer, você pode pegar objetos no mapa e usar como armas e o mais legal é que você pode estudar o ambiente e usar coisas nele para fazer armadilhas para os alemães. Até que na parte de luta corporal o jogo é bom, mas é repetitivo assim mesmo e você vai se ver sempre fazendo os mesmo movimentos que você sabe que são mais eficazes. Tiroteios também são legais, você fica escondido atrás de algo, no momento certo se levanta, mira e atira! Você ou mira nos próprios alemães ou atira em objetos em volta como explosivos para mata-los mais facilmente. Tudo muito simples, sem sal, nada de mais.

Mas o que acaba com este jogo são três partes. A primeira logo no começo onde você dirige um avião, outra perto do final onde você usa um guindaste para mover um piano para atropelar com ele alemães no caminho e outra que é a parte final do game onde você dirige uma moto. COMO OS CONTROLES SÃO QUEBRADOS! A resposta é horrível, você nesses três seguimentos irá morrer umas 20 vezes seguidas pela falta de precisão do controle, dará vontade de jogar o controle na parede e gritar! Tinha que ter alguma opção de desligar o sensor e usar a alavanca como deve ser no PS2.. mas infelizmente não tem. Ao invés de ser divertido e inovador o jogo se torna muito frustrante e chato.

SOM

As músicas são da série original, até aí tudo bem pois são musicas excelentes, ninguém melhor que John Willians para fazer a Soundtrack de um filme. Mas as dublagens? Meu deus, o cara que dubla Indiana Jones é uma das pessoas mais inexpressivas que já ouvi. Todas as falas são sem emoção alguma, totalmente fora do contexto do que esta acontecendo. Parece que pegaram o dublador e fizeram ele gravar tudo rapidamente em 2 dias.

DURABILIDADE/REPLAY/DESAFIO

O jogo é extremamente curto, dê graças a deus por isso por assim acabar rápido o sofrimento, zerei ele sem problemas em 4 horas. O desafio é muito pequeno, as vezes você fica um tiquinho perdido mas nada que uns 2 minutos vasculhando o local não te faça achar o caminho. Os quebra cabeças são fáceis. O jogo não faz questão alguma de testar sua habilidade no controle. O que o jogo faz questão é te testar sua paciência em algumas partes em que você irá morrer varias vezes pelos controles ruins ou por enviar uma horda enorme de inimigos achando que isso ta fazendo o jogo ficar super difícil. Após zerado você nunca mais irá querer repetir a aventura.

Já o replay, é 10! Porque? Bem, Indiana Jones and the Staff of the Kings é um dos piores jogos que já joguei MAS contem um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida. Sim, nos extras desse jogo se encontra o maravilhoso jogo Indiana Jones: Fate of Atlantis, um dos melhores Adventures ja feito pela Lucas Arts. A grande verdade que o jogo só vale por causa deste excelente extra que ele contém, mas sinceramente recomendo gastar 5 dólares comprando este adventure via Steam (PC) do que gastar dinheiro com esse game de Wii.

Nota do jogo extra: 10

CONCLUSÃO

Infelizmente Jones ganhou mais um jogo medíocre para sua coleção de games. O jogo até que é divertido no começo mas sua formula e controles rapidamente perde graça e no final é um jogo bem inexpressivo. A melhor coisa que ele contem é um Extra, mas mesmo assim vale a pena mais é jogá-lo no PC por um preço bem menor. Ainda não foi dessa vez Indiana Jones.

 

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