Introdução
Viagens e manipulaçao do tempo não
são algo novo nas obras de ficção. Nos jogos não é diferente.
Podemos citar por exemplo a série Max Payne, que permite
desacelerar a ação, bem como F.E.A.R., e Prince of Persia, que
também permite voltar no tempo.
Timeshift aposta na manipulação do tempo como seu grande
diferencial. No controle de um cientista que usa uma armadura com
poderes para parar, desacelerar e reverter o tempo, nossa missão
é caçar um outro cientista, que de uso de outra armadura
semelhante, estabeleceu uma ditadura em uma linha do tempo
alternativa.
Timeshift lembra um pouco F.E.A.R., embora aqui os poderes de
controle sobre o tempo sejam mais amplos, e afetem também o cenário,
não somente os inimigos. É um jogo também mais dinamico, menos
tático, e com inimigos menos inteligentes. No entanto, mais
carregado na ação, o que o torna mais empolgante.
Gráficos
A primeira vista os gráficos são
muito belos, com ótimos efeitos de água. No entanto, com o
passar das fases, percebemos que eles apenas cumprem seu
papel, sem impressionar. Os cenários tem a seu favor o fato
de serem destrutíveis, fato ainda raro nos jogos do genero.
No entanto, em nenhum momento o visual chega a impressionar.
Som
As dublagens deixam um pouco
a desejar, carecendo de maior emoção. No entanto, os
efeitos sonoros cumprem bem o seu papel.
Jogabilidade
Semelhante a dos FPS que
já estamos acostumados, mas o controle de tempo é
uma adição muito divertida, e que dita o ritmo de
jogo de Timeshift. Saber gerenciar os recursos de
controle do tempo (que são limitados) é vital para
sobreviver.
Faço apenas uma ressalva por uma certa confusão que
pode ocorrer ao tentar selecionar um determinado
poder. Cada tecla aciona um diferente: desaceleração,
parar ou voltar, e as vezes nos confundimos sobre qual
botão aciona qual poder. No entanto, há um botão
onde automaticamente usa-se a ação recomendada para
aquele momento.
Diversão
Timeshift é
bastante divertido. Os combates com o uso dos
poderes temporais são realmente interessantes,
o clima é de total ação e há até alguns
pequenos puzzles bem legais. Apesar da pouca
variedade de armas e inimigos, os combates são
muito divertidos, e derrubar helicópteros é
sempre demais.
Arte
O maior ponto
fraco de Timeshift. Infelizmente, o jogo
possui um enredo pouco elaborado,
personagens nada carismáticos, e ambientes
totalmente genéricos. É um jogo que carece
de personalidade, infelizmente.
Conclusão
Timeshift
é mais um dos bons FPS que estão
saindo nesse final de ano. Bastante
intenso e divertido, e os poderes de
manipular o tempo são ótimos. Só
carece um pouco mais de personalidade.
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